O workaholic surgiu como um estilo de vida, para aqueles que desejam ter sucesso no mercado corporativo. Afinal de contas, a competição acirrada deixa as exigências profissionais cada vez maiores.
Mas, ser um viciado em trabalho é saudável ou benéfico a longo prazo? Acontece que essa realidade comum para muitos pode levar a graves problemas de saúde física e mental, além de prejudicar relacionamentos pessoais e a qualidade de vida.
Descubra se você é um workaholic e como abandonar o vício no trabalho para manter a sua saúde física e mental em dia, sem perder a produtividade. Boa leitura!
Como é um workaholic?
O workaholic é aquele profissional que se dedica muito às suas atividades corporativas e está sempre pensando no emprego. O termo vem do inglês, que na tradução livre significa “viciado em trabalho”.
Você deve estar curioso para saber como surgiram esses indivíduos que se esforçam para trabalhar excessivamente. O fato é que o próprio mercado corporativo, com a sua alta competitividade e produtividade, criaram essa subdivisão de colaboradores, para atingir seus objetivos.
No entanto, essa alta produtividade expressada por meio do vício em trabalho pode ser muito maléfica tanto para as empresas quanto para os trabalhadores. Uma vez que a longo prazo, é difícil manter uma rotina de trabalho exaustiva, sem afetar a saúde física e mental.
Como um workaholic age?
Um workaholic costuma apresentar um comportamento característico, que vai muito além da dedicação normal ao trabalho. Por exemplo, ele cumpre uma longa carga horária, leva demandas para casa e tende a trabalhar durante fins de semana e feriados.
Ou seja, ele é literalmente um viciado em trabalho! Sendo uma das suas principais características a dificuldade de desligar-se das suas tarefas, projetos e responsabilidades, mesmo fora do expediente.
Quais os sinais de uma pessoa workaholic
O profissional workaholic não passa despercebido no mercado de trabalho. Pois, a sua forma de agir o destaca dos demais colaboradores. Sendo sinais clássicos dos viciados em trabalho:
- Trabalhar excessivamente;
- Apresentar dificuldade em desconectar-se do serviço;
- Priorizar sempre o trabalho;
- Ser perfeccionistas nas tarefas corporativas;
- Ter dificuldades em delegar demandas;
- Não consegue estabelecer um limite entre trabalho e vida pessoal;
- Negligenciar a própria saúde em prol da produtividade;
- Estar sempre em busca da aprovação dos seus superiores;
- Não conseguir aproveitar o seu sucesso.
Muitas vezes, profissional viciado em trabalho também pode demonstrar bastante ansiedade e irritabilidade, devido à carga horária exaustiva.
Quais são as consequências deste vício?
De modo geral, ser um viciado em trabalho é um comportamento que pode levar a sérias consequências para a saúde e o bem-estar. Como, por exemplo, o desenvolvimento de estresse crônico, esgotamento, problemas de relacionamento e até mesmo, condições médicas graves.
Por essa razão, é importante saber reconhecer os sinais, para dar o primeiro passo rumo a mudança de comportamento. Sendo que em casos mais graves, é necessário buscar ajuda profissional com terapeutas especialistas no assunto.
Vale a pena ser workaholic?
A curto prazo, ser um workaholic pode parecer uma boa ideia para ter sucesso no mercado corporativo. Contudo, a história muda bastante quando analisada a longo prazo.
Isso porque, o viciado em trabalho não consegue definir um equilíbrio saudável entre a sua vida pessoal e profissional. O que resulta em diversos problemas físicos e mentais, sem mencionar as maiores chances de desenvolver um quadro de burnout.
Quais profissionais são mais propensos a ser assim?
A predisposição a se tornar um viciado em trabalho pode ser influenciada pelo tipo de trabalho realizado, bem como pelas expectativas sociais e pessoais. Sendo que certos profissionais e setores são mais propensos a desenvolver comportamentos workaholics, como:
- Executivos e gestores;
- Profissionais da área da tecnologia;
- Advogados;
- Profissionais da área de finanças;
- Professores e acadêmicos;
- Profissionais da saúde;
- Empreendedores e donos de negócio;
- Profissionais de consultoria;
- Profissionais de marketing e publicidade;
- Profissionais de vendas.
Como saber a hora de desacelerar?
O seu trabalho começou a te sufocar? Você não tem mais vida pessoal e está negligenciado a sua saúde? Perdeu amigos por só falar de trabalho e nunca comparecer em reuniões para socializar? Está na hora de desacelerar um pouco!
Sabemos que o sucesso corporativo pode abrir grandes portas no mercado de trabalho. Entretanto, não vale a pena se esgotar tanto para atingir seus objetivos, sendo que existem outras maneiras, mais saudáveis, de demonstrar produtividade.
Por exemplo, manter a saúde em dia, evitar distrações durante a rotina empresarial, cuidar da saúde mental para manter o foco, além de saber equilibrar o trabalho e a vida pessoal.
Como abandonar o vício em trabalho?
Agora que você já sabe a resposta para o que é workaholic, chegou a hora de descobrir como abandonar o vício em trabalho, para manter o seu bem-estar e garantir um desempenho sustentável a longo prazo.
A primeira dica é procurar um hobby que te ajude a desconectar e relaxar. Visto que o ideal é que esse hobby não tenha relação com suas atividades corporativas diárias.
Outra maneira eficiente de abandonar o vício em trabalho é prestando mais atenção nas suas interações sociais fora do emprego. Ou, se dedicar a novas atividades e esportes. Salientando que em alguns casos, a busca por ajuda profissional psicológica é a única saída.
Em resumo, ser um viciado em trabalho oferece mais malefícios do que benéficos a longo prazo, afetando a produtividade e o bem-estar, além da saúde física e mental do profissional. Por essa razão, é importante adotar práticas que promovam uma rotina mais equilibrada e satisfatória.
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