Dia da literatura brasileira: entenda a importância e a origem

Saiba quando é celebrado o Dia da Literatura Brasileira e a importância dessa data para o nosso país.

O dia da literatura brasileira é um marco importante na história do país, que serve para homenagear grandes autores nacionais, como Machado de Assis e José de Alencar. Além de lembrar da importância da literatura para a sociedade.

Sendo assim, se você é um apaixonado por livros e deseja prestigiar seus autores preferidos, prossiga com a leitura para saber mais sobre essa data, entender a sua origem e importância. Boa leitura!

O que é o dia da literatura brasileira?

O dia da literatura brasileira é uma data comemorativa, cujo objetivo é homenagear escritores, destacando a importância dos seus trabalhos para a sociedade. Visto que diversos autores renomados contribuíram para a identidade do país.

Afinal de contas, suas obras destacam a diversidade cultural do Brasil, além de cativar e emocionar os leitores. Ademais, essa data é o momento certo para incentivar a leitura, valorizando as obras literárias nacionais. 

Qual é o dia da literatura e qual é sua origem?

Celebrado em 1º de maio, a data homenageia o nascimento do escritor José de Alencar, um dos principais nomes do romantismo no Brasil. José viveu entre 1829 e 1877, publicando obras renomadas como: O Guarani, Iracema e Senhora.

Além disso, o autor ajudou a moldar a identidade literária nacional, ao explorar temas históricos, indígenas e urbanos. Ou seja, seu aniversário é a data ideal para valorizar e incentivar a produção literária brasileira.

Autores e obras que marcaram nossa literatura

Selecionamos os principais autores e obras literárias que marcaram a história do nosso país, que além de serem exemplares marcantes, ajudam a estudar para o Enem. Acompanhe e descubra livros que são verdadeiras obras de arte!

Machado de Assis (1839–1908)

Conhecido por seus romances intensos e polêmicos como Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis foi um dos maiores escritores brasileiros. 

Ambas as obras citadas são narradas em primeira pessoa. Em Dom Casmurro conhecemos a história de Bentinho e Capitu, pelos olhos de Bento Santiago, um marido ciumento que planta dúvidas sobre a fidelidade de Capitu, sua bela esposa.

Já em Memórias Póstumas de Brás Cubas, a trama é narrada pelo próprio Brás Cubas. Inclusive, o livro é considerado inovador até hoje, por ser narrado por um defunto, que conta sua vida após o seu falecimento. 

As duas obras são sátiras da vida em sociedade, sem muito compromisso com a linearidade da narrativa. Pois, na época, a ideia era expor de forma cínica e satírica os vícios e hipocrisias da sociedade, com bastante ironia e um humor ácido.

José de Alencar (1829–1877)

Como mencionado, José de Alencar ficou conhecido por seus romances indianistas, como Iracema e Lucíola. O autor narra no livro Iracema a trágica história de amor entre Iracema, um jovem indígena, e Martim, um colonizador europeu.

De modo geral, a obra simboliza o encontro entre as culturas indígenas e portuguesas, representando a formação da identidade nacional brasileira. José usa uma linguagem poética e descritiva, que exalta a natureza e a cultura indígena.

Por outro lado, seu romance Lucíola pertence à fase urbana de Alencar, abordando a história de Lúcia, uma cortesã do Rio de Janeiro, e seu romance com Paulo. Na obra, vemos um olhar crítico sobre a sociedade carioca do século XIX.

Oswald de Andrade (1890–1954)

Não podemos esquecer do Oswald de Andrade, que publicou obras de grande relevância, como Manifesto Antropófago e Serafim Ponte Grande. A sua obra Manifesto Antropófago é um dos textos mais influentes do modernismo brasileiro.

Nele, o autor propõe uma “antropofagia cultural”. Para isso, ele usa uma metáfora para criticar as influências estrangeiras, defendendo a libertação dos padrões europeus e a valorização da cultura nativa.

Já no livro Serafim Ponte Grande, Oswald rompe com as estruturas narrativas tradicionais, apresentando o protagonista Serafim, um homem burguês frustrado que tenta escapar da mediocridade de sua vida.

Graciliano Ramos (1892–1953)

Vidas Secas, assim como São Bernardo, são clássicos da literatura brasileira, escritos por Graciliano Ramos, um brilhante autor nacional. Em Vidas Secas, somos apresentados à dura vida de uma família sertaneja, em meio à seca e à miséria.

Indo de contra a Vida Secas, sua obra São Bernardo narra a trajetória de Paulo Honório, um homem ambicioso que enriqueceu explorando trabalhadores e comprando a fazenda São Bernardo.

A trama é contada pelo próprio protagonista, que relembra sua vida e reflete sobre suas escolhas, marcadas pela frieza e pela busca incessante pelo poder.

Manuel Bandeira (1886–1968)

Por fim, temos Manuel Bandeira, que publicou a obra Libertinagem e a Cinza das Horas, entres outros grandes sucessos da literatura nacional. 

Sua obra Libertinagem é uma coletânea de poemas que combina lirismo, ironia e temas do cotidiano, explorando a liberdade formal e a simplicidade da linguagem. Nela, se destacam os poemas como: Poema do Beco e Vou-me Embora pra Pasárgada.

Outro grande sucesso de Manuel Bandeira é o livro Cinza das Horas, que também reúne uma coletânea de poemas. Nesse caso, o autor usou um forte tom melancólico, influenciado pela tuberculose que enfrentava na época.

Como a literatura reflete aspectos históricos?

Ao longo da história, a literatura serviu para registrar, interpretar e questionar os eventos, valores e transformações de uma época. Isso significa que as obras literárias ajudam a capturar o contexto social, político e cultural do país.

Dessa forma, os leitores compreendem as mentalidades e os desafios enfrentados por diferentes sociedades, ao longo do tempo. 

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